sábado, 1 de dezembro de 2012

[Secção Criminal], "Alex Cross", de James Patterson



Autor: James Patterson

Género: Ficção /Policial

Título: "Alex Cross"

Editora: TopSeller

Páginas: 384


Sinopse:

Alex Cross era uma estrela em ascensão na Polícia de Washington DC quando um desconhecido assassinou a sua mulher, Maria, à sua frente.
Anos mais tarde, Alex deixou as forças de segurança e regressou à carreira de psicólogo, revelando-se um bem-sucedido escritor de livros policiais. A vida com a sua avó, Nana Mama, e os filhos Damon, Jannie e o pequeno Alex parece correr na perfeição, e o detetive admite mesmo viver um novo amor.
É nesta fase que John Sampson, o seu antigo parceiro na Polícia, lhe pede ajuda para capturar um perigoso criminoso. Cross regressa então à ação, sem saber que se prepara para enfrentar o assassino da sua própria mulher.
Tem início a busca pelo homicida mais astuto e psicótico que jamais enfrentou, que o vai empurrar perigosamente para o ponto de rutura.
 
Crítica/Opinião por: Cátia Correia/ Os Livros Nossos

Segundo a informação que vem sobre o escritor no próprio livro, James Patterson foi quem criou mais personagens inesquecíveis do que qualquer outro escritor da atualidade. É ainda, segundo o Guiness World Records, o autor com mais livros até aos dias de hoje no topo da lista de bestsellers do New York Times. Desde o seu primeiro romance este senhor já vendeu mais de 250 milhões de exemplares dos seus livros, é qualquer coisa de fenomenal.
Descobri este escritor através da coleção O Clube das Investigadoras, que adorei e a partir dai fiquei fã da sua escrita leve, divertida, mas policial e com coisas sérias.
E eis que agora James Patterson surge novamente em Portugal com novas histórias, através da mais recente editora TopSeller, chancela da 20|20 Editora, que nos proporcionou livros da série Alex Cross e Maximum Ride (mais juvenil), esperamos que isto se prolongue e as edições continuem, pelo que pesquisei e a lamentar só tenho que este Alex Cross seja o 12º da série publicada lá fora, mas pronto, se daqui para o futuro vierem mais, já não é mau. Com este protagonista já tive a oportunidade de ler A conspiração da aranha, editado pela Presença, e penso que Os crimes da doninha (apesar de não ter lido) também conta com Alex Cross, no entanto desconheço a sua ordem e já estou um pouco confusa, vou tentar focar-me a partir daqui, com as edições da TopSeller, apesar do protagonista ser o mesmo, as histórias e resolução da ação são independentes, o que pode causar alguma confusão é a história pessoal do Alex Cross que vai evoluindo através dos vários livros, mas ainda assim, podem ler-se sem problema e é o que tenciono fazer.

A destacar positivamente tenho organização do livro e da escrita, é um livro que à 1º vista parece grande, mas que por dentro se encontra dividido em muitos capítulos curtos e o livro dividido em várias partes, o que permite uma leitura bastante rápida, não cansando assim o leitor. Os capítulos pequenos são bons, embora às vezes sejam demasiado pequenos dificultando a interpretação da história, e isto aconteceu-me especificamente entre a morte da mulher do Alex e o nascimento do filho do qual ela estava grávida, tive a sensação que perdi aqui qualquer coisa, uma discrepância no tempo, mas adiante.
Falando do livro, neste drama policial somos levados a conhecer a vida de Alex Cross, no momento em que começa, é um detetive famoso, requisitado e a ganhar estatuto da polícia de Washington, ao mesmo tempo conhecemos o seu lado paternal, o seu lar, a sua adorada esposa Maria (assistente social), os amorosos filhos e a presente avó Nana.
Ao mesmo tempo começa a ser-nos apresentado o assassino de profissão – O carniceiro, um homem frio e escrupulosamente premeditado e vingativo, este nada tem a ver com Alex, até que se cruzam numa cena de crime, mas nada mais.
O tempo passa, e sem quê nem porquê, Maria, a mulher de Alex é assassinada em plena rua, enquanto caminhava ao lado do seu marido, deixando assim 3 filhos órfãos a cargo do pai e da avó. Alex entre num martírio para tentar descobrir quem atirou, mas o caso cai em esquecimento sem qualquer tipo de resolução.
A ação neste livro corre bastante depressa e se começou em 1993, já estamos em 2005, quando Alex pressionado pela família decide deixar o cargo que tinha na altura, já no FBI, para se dedicar aos seus e à sua profissão de formação – a psicologia, e acabar por viver algo que se parece com um novo amor.
Entretanto o Carniceiro continua a sua profissão, sendo requisitado mundialmente e nunca apanhado, embora muitos tentem acabar com ele, na sociedade é alguém com família e respeitado.
Nesta altura para Alex, o fantasma de Maria é novamente desperto, quando um suspeito revela a Sampson (antigo parceiro de Alex e atual detetive) que sabe quem matou a Maria e onde é que esse sujeito se encontra, mas quando Sampson volta com Alex para novo interrogatório, o suspeito já não pode falar.
A par de crimes que continuam a destabilizar a cidade Sampson pede a Alex a sua colaboração para descobrir o criminoso e é neste ponto que Alex Cross volta à roda viva da ação sem precedentes.
Como já referi é um livro muito rápido e por isso não posso contar mais, senão acabo por revelar a história, portanto aconselho a leitura. A par do que disse acima, partes da ação poderiam ser melhor explicadas ou contadas, embora não costume ter esta opinião, talvez dê um bom filme, pois a ação escrita em livro nem sempre é bem encenada. Para terminar, a história acaba já com um cheirinho a nova ação, por isso é mesmo o caso de dizer: to be continued, aguardamos!!
No entanto, continuo fã e recomendo a 100%, esta é só a minha opinião.


1 comentário:

  1. Boa review, vou estar atenta ;)

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